Não basta ser 1º ministro para se ser sério

E se provas faltassem...

Sócrates respondeu ao presidente da Jerónimo Martins que “não basta ser rico para ser bem-educado”.

O contexto é simples: Alexandre Soares dos Santos afirmou que se devia parar de mentir quanto  ao facto de estarmos em recessão.

E não podia ter mais razão. E esta mentira já vem de longe.
Existiu sob a forma de gastos estatais loucos, sob a forma de endividamento sem fim e para os mais distraídos, nas constantes declarações de Teixeira dos Santos que negou até à exaustão o estado em que tinha colocado o país.

Ele só descobriu no 2º mandato o que sabia desde o 1º mandato. Mas se o dissesse nunca o PS teria ganho as eleições. E em vez de omitir, mentiu.

Sócrates já é um profissional do "ramo" há muito tempo. Começou com as suas habilitações literárias, continua com a comunicação do seu currículo à Universidade de Columbia que à data levantou alguma celeuma pela quantidade de imprecisões relativamente à sua carreira académica, e é visível na sua prática diária.
Se não fosse conhecido como um mentiroso seria conhecido como?

Alexandre Soares dos Santos está cheio de razão. O governo mente. Ou melhor, mentem os poucos ministros que abrem a boca. Sócrates, Rui Pereira, Pedro Silva Pereira e um ou outro que são quase forçados a dizer alguma coisa. O da Agricultura mentiu ontem em resposta ao CDS. O da Justiça mentiu esta semana. A da Saúde mentiu em Janeiro acerca do controle das despesas.
Teixeira dos Santos tem mentido menos. Mas não é que tenha tido um ataque de honestidade. Tem falado menos, só isso.

Ninguém acredita em nenhum dos membros do Governo.

Se chamar mentiroso a um mentiroso é falta de educação, pois que seja. Sejamos todos mal educados e façamo-lo.

É triste ver que a melhor coisa que Sócrates encontra como réplica a ser chamado mentiroso seja chamar "mal educado" de volta.

Uma coisa estou seguro. Este desgraçado 1º ministro (mentiroso) nunca trabalhará no grupo Jerónimo Martins.